Existem três áreas na Osteopatia: Estrutural (ou Clássica), Cranial e Visceral, sendo a junção de todas elas que permite um diagnóstico completo. Por exemplo: uma tendinite do ombro que persiste com fisioterapia convencional pode ter origem estrutural (na cervical por ex.) e também visceral (alteração vascular do fígado por ex.). O Osteopata avalia e realiza o tratamento consoante a origem do problema encontrada.
A Osteopatia Cranial baseia-se nos movimentos cranianos, sim, está provado que os ossos do crânio se movem, relacionando-se principalmente com o sistema neurovegetativo, nervos cranianos e o livre trânsito de informações por toda a extensão da coluna vertebral, até o sistema nervoso periférico para o resto do corpo . Todos os sistemas reguladores do corpo dependem da integridade destas estruturas.
São utilizadas técnicas que produzem efeitos importantes como demonstra a pesquisa realizada pelo osteopata russo Dr. Yuri Moskalenko que conseguiu quantificar por meio de barorrecepetores intracranianos em pacientes com trauma crânio-encefálico, a diminuição da pressão intracraniana após os procedimentos osteopáticos.
São utilizadas técnicas que produzem efeitos importantes como demonstra a pesquisa realizada pelo osteopata russo Dr. Yuri Moskalenko que conseguiu quantificar por meio de barorrecepetores intracranianos em pacientes com trauma crânio-encefálico, a diminuição da pressão intracraniana após os procedimentos osteopáticos.
Em Portugal a Osteopatia Cranial tem cada vez mais importância em diversas áreas da medicina, tais como a Ortodontia e a Pediatria. Em França o serviço de Osteopatia está integrado nos hospitais, sendo obrigatório a avaliação do recém-nascido por um osteopata na sua primeira semana de vida. Em Espanha já existem hospitais privados com este serviço na pediatria e obstetrícia.
A osteopatia pediátrica utiliza técnicas suaves, muito centradas no crânio do bebé, pois é desta região que saem estruturas responsáveis pela deglutição, sucção, tal como para o sistema digestivo (estômago, fígado, intestinos..). Os casos mais frequentes e apropriados para trabalhar com Osteopatia em bebés e crianças são: transtornos digestivos no lactante tais como cólicas e refluxo frequente, torcicolos, otites de repetição, escolioses, deformações craniais no lactante, nervosismo e insónias em bebés e crianças, qualquer disfunção mecânica produzida em qualquer um dos 12 pares cranianos no lactante e em alguns casos na criança, subluxação da anca no lactante, valgo e varo dos joelhos na criança, lesões da ATM (articulação da mandibula com o maxilar) na criança, bruxismo em bebés e crianças, lesões ligamentares e tendinosas na criança. Saiba mais acerca da Osteopatia Pediátrica
Em adultos pode ser aplicada em: cefaleias (dores de cabeça), distúrbios visuais e auditivos, dores cervicais e ombros (pelos nervos cranianos que inervam músculos por este trajecto), disfunções da mandíbula, dor ou estalidos ao abrir e fechar a boca (articulação temporo-mandibular), distúrbios da deglutição, alterações digestivas, (pela inervação do nervo vago), tonturas, entre outros.
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